Certa vez, uma criança soltou-se da mão de seu pai e meteu-se no labirinto de um circo recém-chegado. No meio da brincadeira, ela apavorou-se.
O pai corria por todos os cantos tentando encontra-la, o mais rápido possível, para tira-la daquela angústia. Apesar de todos os esforços, o pai não conseguia encontrar o caminho.
Com o coração apertado, cheio de dó, e as lágrimas já brotando nos olhos, ele persistia em buscar o filho amedrontado. Não via a hora de acabar com aquela infeliz aventura.
Depois de mais um tempo de procura, percebeu onde estava a criança, foi correndo ao seu encontro e ficou abraçado com ela até que parasse de chorar e se acalmasse.
Que injustiça seria se o filho, sem querer saber de nada, empurrasse com toda força o seu pai e o rejeitasse dizendo: “Como, pai? Como você pôde me abandonar e me deixar sozinho?”.
É exatamente o que fazemos com Deus em inúmeras situações. Somos nós que soltamos a mão dEle e O abandonamos, que nos perdemos pelos labirintos da vida e que nos prendemos nas armadilhas do pecado.
Não é Deus que nos abandona. Dizia Santo Agostinho: “Fica seguro: Deus não te abandona a não ser que tu O abandones primeiro”.
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Que Deus lhe abênções.!
Hellen's e Matheus